Justiça bloqueia pouco mais de R$ 18 mil das contas do governo para comprar remédios contra o câncer para o HGP

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Com esse valor devem ser adquiridos 13.610 comprimidos de dois medicamentos. Governo do estado também recebeu prazo para prestar esclarecimentos. HGP Hospital Geral de Palmas
Reprodução/TV Anhanguera
A Justiça determinou um bloqueio de R$ 18.127,20 nas contas do governo do estado para comprar medicamentos oncológicos. O pedido foi feito em uma ação da Defensoria Estadual e do Ministério Público. Com esse valor devem ser adquiridos 13.610 comprimidos dos medicamentos Genuxal 50 mg e Mitotano 500 mg para pacientes do Hospital Geral de Palmas (HGP).
De acordo com as informações da Defensoria Pública Estadual, a Justiça determinou que até o dia 9 de agosto o Estado também deverá esclarecer quais medicamentos oncológicos ainda estão em falta no hospital.
Também será preciso indicar a quantidade necessária para a manutenção do estoque por pelo menos seis meses e atualizar como está o processo de compra destas medicações.
Ainda segundo a Defensoria, o desabastecimento de medicamentos oncológicos tem sido contínuo dentro do maior hospital público do estado. No fim do ano passado, por exemplo, pacientes que lutam contra o câncer tiveram que interromper o tratamento de quimioterapia por falta de medicação.
Por isso a Justiça marcou uma audiência de justificação para discutir o problema no próximo dia 12 de agosto.
A TV Anhanguera pediu um posicionamento pro governo, mas a Secretaria de Estado da Saúde disse que ainda não foi notificada.
Problema recorrente
A falta de medicamentos tem sido recorrente no HGP durante o ano de 2021 e afetado pacientes de outros setores. Em junho, durante vistoria, o Ministério Público verificou a falta de medicamentos necessários para tratamento da Covid-19 e materiais para a realização de curativos.
Em abril os próprios profissionais da unidade chegaram a denunciar o risco de mortes por falta de sedativos, anti-inflamatórios, antibióticos, anestésico utilizado na intubação de pacientes, anticoagulantes e outros.
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Fonte: G1 Tocantins